Quem ouve esta
notícia pensa consigo que isto ocorreu há muitos anos, ou então como pensam
alguns, esta “lenda de Jesus” que um dia alguém contou e passou de geração em
geração.
Mas esta notícia
aconteceu sim, mas continua a acontecer, e hoje, neste exato minuto em que
escrevo, quantas vezes Jesus está a ser perseguido e morto…
Este Jesus que
morre ali diante de um cristão que é perseguido e morto pela fé em tantos
países.
Quantos cristãos
estão agora a serem mortos ou sujeitos à prisão só pelo facto de terem fé em
Jesus.
Quantas crianças
são raptadas e separadas das suas famílias, escravizadas por serem cristãs…
Os dados de
perseguição superam e vão para além do suportável neste mundo dito civilizado e
tão ecuménico quanto ao respeito por todas as religiões.
Mas eu não vou
aqui falar de dados, pois estes números estão já em tantos sites disponíveis na
informação deste vídeo.
O que mais é
terrível, muito além dos mártires que todos os dias, são sujeitos a atrocidades
perante o silêncio de todos, é que Cristo está a ser arrancado da nossa
sociedade. Por vezes, atrás dessa perseguição violenta, há também uma
perseguição velada e politicamente correta.
Quantas vezes
Cristo é flagelado com as blasfémias e filmes e séries que debocham da pessoa
histórica de Jesus, Maria e Deus, com o rótulo de “liberdade religiosa”. Aqui
Jesus é cuspido e insultado como o foi quando estava diante dos seus algozes.
Jesus é coroado
pelos espinhos dos pecados cometidos, estes pecados que o nosso mundo moderno
tenta dizer que não existem, pois Deus tem de se adequar aos novos tempos e
modas da humanidade… O pecado de antigamente já não o é hoje porque o ser
humano é que sabe o que é certo e errado, e quem é Deus para estabelecer esta
fronteira entre o bem e o mal?
Quantas vezes,
Jesus carrega a cruz destas perseguições e blasfémias, enquanto muitos fingem
não ver, com medo de serem perseguidos e minados pelas correntes das ocupações
quotidianas e do cada qual no seu mundo de escolhas conforme a consciência
determina.
E Jesus é pregado
na cruz das nossas escolhas. Ali na Cruz, Jesus é imobilizado para que possamos
seguir no caminho da busca da felicidade e prazeres materiais. As mãos de Jesus
pregadas para que as nossas “lavem-se” pelas indiferenças, pelas injustiças que
nos passam ao lado. Os pés de Jesus estão pregados para que os nossos não
preguem o seu Evangelho, pois é “proselitismo” falar do Evangelho de Jesus e
buscar que outros se santifiquem com o seu Caminho, Verdade e Vida.
E finalmente Jesus
morre na Cruz, quando a fé cristã é tirada da sociedade, dos seus lugares
públicos em nome do respeito pelas outras denominações religiosas ou para não
ofender os ateístas ou os que odeiam os ensinamentos cristãos.
Jesus é retirado
morto da cruz quando finalmente é colocado nos braços da sua Mãe Santíssima
quando nestes últimos tempos, as inúmeras aparições de Nossa Senhora falam-nos
que o último refúgio é o Imaculado Coração de Maria, a oração do Rosário, a
Eucaristia e o verdadeiro Magistério da Igreja Católica.
E Jesus está a
ser levado para o sepulcro às pressas, pois o mundo precisa de dedicar às
festas pagãs e cultos que divinizam o ser humano como senhor da sua própria
vida, em que o sucesso e o poder monetário é o que realmente importa. Há que beber
e comer, pois é isto que se leva da vida. Que me importa a alma, pois é o corpo
que tenho de alimentar e saciar com os prazeres desta vida, pois se Jesus está
sepultado no coração, e se Deus já foi morto ou foi requalificado como uma
divindade mais aprazível, há que viver esta vida, amontoar tesouros nesta
terra, que de resto nada mais nos resta.
Jesus está agora
a ser sepultado na nossa sociedade, sim. E são poucos os que ainda desejam
prestar-lhe as últimas homenagens. No Evangelho, está bem claro, que eram
poucos os que lhe preparam um digno sepulcro, que seguiram até onde estava
sepultado e aguardaram com fé, a Ressurreição. E realmente são poucos os que
abertamente divulgam a sua fé, apesar da indiferença, risadas e escárnios do
mundo materialista que se alvoroça em ideologias novas sem comprovação
científica em busca de dar tudo o que deseja ser e viver, cada ser humano,
mesmo que contra a sua própria natureza biológica e para além da racionalidade.
Faca tudo o que lhe apetece e seja feliz, pois Jesus está a ser retirado da
vida humana e está prestes a ser sepultado.
Até mesmo os que
se diziam ser seus devotados apóstolos estão escondidos no cenáculo com medo da
perseguição.
As negações de
Pedro e a traição de Judas pairam nos horizontes do sol que se põe na vida da
humanidade. É o último dia da semana, convém que a “páscoa humana” das crenças
moldadas pelas atuais mentalidades seja festejada. Aquele Jesus que jaz no
sepulcro falou-nos de um Deus não muito aprazível ao que desejamos ser e ter
neste mundo. Precisamos nos adequar aos novos tempos, sempre mais e mais,
reinventar novas formas de “ser feliz”. O paraíso de Cristo, da Vida Eterna com
Deus, o salvar a alma não nos serve agora…
Porém, a morte
chega a todos, e nesse momento de interrogação humana, que muitos dizem ser o
fim de tudo que importa, talvez não o será, e provavelmente será a realidade
mais certa pois um Deus não nasceria entre nós, não se deixaria morrer por nós
na cruz se não fosse realmente real esta verdade da vida além da morte, e esta
sim, a verdadeira vida, a vida que será efetivamente eterna que só em Deus será
plena e feliz, à qual só entram quem usar a porta estreita da vida conforme os
caminhos de Cristo e dos Mandamentos de Deus.
Na morte congelam-se as vontades
naquilo pelo qual lutaram e acreditaram, deparando-se diante do inferno que é a
ausência de Deus ou seu repúdio, escolha humana cristalizada pelo livre
arbítrio de cada um.
Partilho convosco alguns links sobre este assunto na atualidade:
youtu.be/fdeX3991fBQ