“Felizes os misericordiosos, porque alcançarão
misericórdia.” (Mateus 5, 7)
A palavra “Misericórdia” junta etimologicamente duas
palavras em latim: “miseratio” e “cordis”.
“Miseratio” quer dizer compaixão. “Cordis” quer dizer “coração”.
A misericórdia nasce de um coração que tem compaixão.
A compaixão é um sentimento que está acima de qualquer
sentimento de pena.
Ter pena de alguém não quer dizer que se tenha compaixão.
Não
basta que se tenha pena de alguém para se demonstrar que se é misericordioso.
A misericórdia brota de um coração que está assim
compadecido profundamente por algo ou por alguém.
Esta misericórdia cumpre-se
quando manifestamos concretamente o amor por quem nos é próximo.
Penso que a misericórdia é uma das maneiras de cumprir-se plenamente os dois grandes mandamentos ensinados por Jesus:
“«Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?» Jesus disse-lhe: Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.»”(Mateus 22, 36-40)
Este “próximo” quem é, afinal?
Sim, se eu devo amar a Deus e ao próximo como a mim mesmo, então devo saber quem é este próximo!
Jesus dá-me essa resposta com a parábola do bom
samaritano.
Sim, esta parábola já a sei quase de cor, mas será que a percebo
intimamente?
Jesus contou esta parábola no seguimento de uma pergunta:
- Quem é o meu próximo?
Quem fez esta pergunta foi um doutor da lei que supostamente
devia saber da resposta. Jesus, sabia bem o que havia no coração daquele doutor
da lei pelo que devia responder a esta pergunta com a sabedoria de Deus.
“Tomando a palavra, Jesus respondeu:«Certo homem descia de
Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores que, depois de o
despojarem e encherem de pancadas, o abandonaram, deixando-o meio morto. Por
coincidência, descia por aquele caminho um sacerdote que, ao vê-lo, passou ao
largo. Do mesmo modo, também um levita passou por aquele lugar e, ao vê-lo,
passou adiante. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e,
vendo-o, encheu-se de compaixão. Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando
nelas azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma
estalagem e cuidou dele. No dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao
estalajadeiro, dizendo: ‘Trata bem dele e, o que gastares a mais, pagar-to-ei
quando voltar.’ Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que
caiu nas mãos dos salteadores?» Respondeu: «O que usou de misericórdia para com
ele.» Jesus retorquiu: «Vai e faz tu também o mesmo.» (Lucas 10, 30-37)
Jesus ensina-me com uma pequena história como devo efetivamente ser misericordiosa.
Ele conta a parábola do Bom Samaritano que tantas vezes escutei
e que assim meditando mais intimamente no meu coração, descobri que ainda não
tinha compreendido o que era ser misericordioso.
O bom samaritano ao “usar de misericórdia” praticou gestos
concretos:
- Parou a sua viagem
- chegou perto de quem sofria para ver
- encheu-se de compaixão
- aproximou-se,
- ligou as feridas da pessoa ferida,
- deitou nas feridas azeite e vinho,
- colocou a pessoa ferida sobre a sua própria montada,
- levou a pessoa ferida para uma estalagem
- cuidou da pessoa ferida
- No dia seguinte, pagou ao estalajadeiro.
- Pediu ao estalajadeiro: - Trata bem dele e, …
- … o que gastares a mais, pagar-to-ei quando voltar.
Se verificar bem ao pormenor todos estes doze passos dados
pelo bom samaritano, chego à conclusão que agir de misericórdia obriga a fazer
mais do que muito sentir.
Sentir é muito fácil. O sentimento da piedade é muito fácil
de se sentir.
Facilmente todos se comovem com as situações dolorosas dos outros.
Porém, logo após chorarmos algumas lágrimas, seguimos o
nosso caminho assim como fez o sacerdote e o levita que já tinham passado por
aquele caminho antes do samaritano.
Sentir pena é muito fácil, e realmente é o que mais fazemos diante de notícias que vemos diariamente nas redes sociais e nos programas
televisivos.
Escrever uma frase de incentivo no Facebook é fácil.
Emocionar-se e comentar com os outros que aquela situação é
muito dolorosa, é fácil!
A misericórdia começa nesse "depois" dessa tal piedade que
demonstrarmos com as palavras.
Se continuo o meu caminho, como se nada tivesse
acontecido, nada mudou, nem nada alterou na situação que tanto disse ser lamentável.
Jesus não idealiza apenas os seus ensinamentos,
filosofando sobre a natureza boa ou má das pessoas ou dos acontecimentos.
Dizer que aquilo está mal, não adianta nada!
Fazer algo para mudar aquela situação, isso sim, altera
alguma coisa!
O próprio doutor da
lei disse que o próximo daquela pessoa que precisa de ajuda é “Aquele que usou
de misericórdia para com ele”.
O termo utilizado é “usou” e não “usará” ou “vai
usar”. Isso porque a misericórdia não deve ser uma suposição, um desejo lindo ou uma vontade bem intencionada que fica apenas no coração e a partir daí morre.
A misericórdia não é uma opinião
ou uma vontade, mas sim uma ação.
Ouvindo a resposta do próprio doutor da lei acerca de quem
era o próximo, Jesus seguidamente dá-lhe uma ordem bem concreta: “- Vai, e faz tu o mesmo”. (São Lucas 10, 37)
“A misericórdia é
esta ação concreta do amor que, perdoando, transforma e muda a vida. É assim
que se manifesta o seu mistério divino. Deus é misericordioso (cf. Ex 34, 6), a
sua misericórdia é eterna (cf. Sal 136/135), de geração em geração abraça cada
pessoa que confia n’Ele e transforma-a, dando-lhe a sua própria vida.” (Carta Apostólica - Misericordia et misera – do
Papa Francisco – 20/11/2016)
A maior e a melhor misericórdia que devo imitar é a
misericórdia do Pai, nosso Deus.
Esta misericórdia do Pai foi-me ensinada por Jesus: “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso” (S. Lucas 6,36). Aliás, este versículo evangélico foi o tema do Ano Santo Jubileu da Misericórdia que decorreu de 8 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016.
Vários salmos glorificam também esta misericórdia de Deus.
É
maravilhoso ler estes versículos em que sou mergulhada num sentimento de grande
benignidade que vem da parte de Deus que me ama como Pai.
"Porque Tu, Senhor, és bom e indulgente, cheio de
misericórdia para quantos te invocam". (Salmo 86(85), 5)
"O SENHOR é misericordioso e compassivo, é paciente e cheio
de amor." (Salmo 103(102), 8)
"O SENHOR é bondoso e compassivo, o nosso Deus é
misericordioso." (Salmos 116 (114-115), 5)
"Louvai o SENHOR, porque Ele é bom, porque o seu amor é
eterno." (Salmos 118(117), 29)
Lendo estes versículos sinto-me pequenina diante deste amor
de Deus que preciso imitar na minha vida.
“É uma porta estreita, não porque seja opressiva, mas porque
nos pede para restringirmos e contermos o nosso orgulho e o nosso medo, para
nos abrirmos com coração humilde e cheio de confiança a Ele [Deus],
reconhecendo-nos como pecadores, necessitados do seu perdão”, (Papa Francisco-
21/08/2016)
Será que consigo entrar nesta porta estreita de ser
misericordiosa como Deus, meu Divino Pai?
Penso que o próprio bom samaritano ensina-me os pequenos passos que devemos dar neste "agir com misericórdia".
Realmente, são passos pequeninos,
porém, um após outro, vou construindo uma verdadeira ação de misericórdia.
Assim sendo, vou rever os passos dados pelo bom samaritano, aprofundando-os em pormenor cada um deles:
1º Passo: Parar a minha viagem - isso significa parar o que
nos ocupa naquele momento para prestarmos um pouco da nossa atenção para aquela
situação que julgamos ser injusta e/ou digna de piedade.
2º Passo: chegar perto para ver – É preciso que
saiamos da nossa zona de conforto e irmos ou tentarmos saber bem de perto o que
está ali a acontecer… Aliás, é preciso que filtremos a situação apresentada para
que possamos perceber se a mesma é real ou fingimento. Infelizmente, nem todos usam
da verdade. Por isso, o bom samaritano chegou perto para ver exatamente o
estado daquele que sofria.
3º Passo: encher-se de compaixão – Nesta altura é o coração que se enche de compaixão para que possa estar profundamente
sensibilizado por aquela situação e verdadeiramente motivado para agir com misericórdia.
4º Passo: aproximar-se – Este passo obriga a um gesto bem mais
próximo do que o 2º passo dado. Neste momento, o aproximar-se é o mesmo que
dizer: - Aqui estou, de que precisas?
5º Passo: ligar as feridas de quem sofre – Quem liga as
feridas, tenta de alguma forma impedir que mais sangue seja derramado. As
feridas, enquanto estiverem abertas, vertem sangue. Ao ligar as feridas,
impede-se que aquele mal esteja ainda a acontecer. Com esta ação
concreta impedimos que o mal, seja ele qual for, continue a agir e a se
realizar naquela pessoa ou naquela situação.
6º Passo: deitar nas feridas azeite e vinho – No tempo de
Jesus colocar azeite e vinho nas feridas era uma forma de fazer um tratamento urgente em dado momento para iniciar a cura das mesmas. Esta ação traduz-se em gestos concretos que permitem que aquela pessoa ou
situação comece a curar e/ou a restabelecer-se.
7º Passo: colocar a pessoa ferida sobre a nossa própria
montada – Com este gesto concreto, o bom samaritano viu que o que já tinha
feito ainda não era o suficiente. As feridas eram graves e muito
profundas pelo que precisavam de um tratamento mais demorado e em condições
mais apropriadas para o restabelecimento. Ao colocar a pessoa sobre a sua
própria montada, é o mesmo que levanta-la, tirando-a da situação de abandono, acompanhando-a e levando-a para algum lugar onde concretamente fosse melhor ajudada. O bom
samaritano já tinha feito o que ali podia ser feito. Por vezes, é preciso ir
mais além pois existem lugares e pessoas que podem ajudar com meios técnicos que
estão para além de um caminho de estrada.
8º Passo: levar a pessoa ferida para uma estalagem – Esta estalagem
é o lugar que por vezes, já existe ou até pode ser criado para ajudar aquele
tipo de sofrimento e/ou aquelas situações de injustiça. Existem inúmeras instituições e
associações que são criadas assim, a partir de uma pessoa ferida, de uma
situação injusta ou de uma calamidade. A estalagem é um lugar onde para além do
bom samaritano, outros tantos bons samaritanos trabalham em conjunto na
concretização de curar aquela pessoa ou resolver aquela situação injusta.
9º Passo: cuidar da pessoa ferida – O bom samaritano ao
levar o ferido para a estalagem não “lavou as mãos” daquela situação. Antes,
pelo contrário, ele se hospedou na própria estalagem e continuou a cuidar da
pessoa ferida. Por vezes, deixamos a
resolução dos problemas nas costas das instituições ou associações humanitárias e depois continuamos a nossa vida. A misericórdia concreta revela-se
em fazer parte deste trabalho ao lado e talvez até com a própria instituição ou
associação que acolheu a pessoa a necessitar de auxílio.
10º Passo: No dia seguinte, pagou ao estalajadeiro – Aqui entra
a parte da ajuda monetária que deve também unir-se às ações. Pagar ao
estalajadeiro é uma ação concreta de dizer que também o ajudar nas despesas faz
parte também da ação de misericórdia. Ajudar com doações as Instituições e
associações que cuidam das pessoas que precisam de ajuda também faz parte de
quem efetivamente é misericordioso.
11ª Passo: Pediu ao estalajadeiro: “- Trata bem dele e, o
que gastares a mais, pagar-to-ei quando voltar.” – Aqui há um desdobramento que
no passo seguinte irei me debruçar melhor. No entanto, o passo aqui em destaque
é o pedir ao estalajadeiro que trate bem da pessoa ferida. Pedir não é fácil.
Quem pede, sujeita-se a ser humilhado. Ainda mais se pedimos por outra pessoa,
então mais humilhante é, pois o beneficio se o houver, não irá reverter para a
pessoa que o pediu. Neste passo existe a ação concreta de misericórdia que é
cumprida quando pedimos a alguém ou a alguma instituição que nos ajude em dada
tarefa que por vários motivos não poderemos concretizar até o fim. O bom
samaritano teria de continuar o seu caminho, atendendo às suas necessidades
pessoais. Por vezes, a nossa vida diária não permite que prossigamos em tal
serviço caritativo a tempo inteiro. Nem todos podem se dedicar todo o seu tempo
e vida a um ato de misericórdia mais demorado e trabalhado ao longo do tempo. Nem
todas as situações resolvem-se num dia. Por vezes, há situações em que o
processo de cura ou de reabilitação exige um trabalho de dias, meses, anos e até de uma vida inteira. Felizmente, já existem pessoas que optam por se dedicar a sua
vida a estes serviços e por vezes de forma gratuita e voluntária. Porém, nem sempre se pode fazer-se tudo e os meios humanos e
técnicos das instituições não são suficientes para corresponder a tantas
necessidades. Temos de pedir por quem precisa de ajuda e motivar outros que nos ajudem nesta missão de misericórdia.
12º Passo: comprometer-se
com a obra de misericórdia “- … e, o que
gastares a mais, pagar-to-ei quando voltar.“ – Aqui há uma promessa.” A pessoa
misericordiosa compromete-se a voltar para continuar a ajudar nem que seja financeiramente. O verdadeiro bom
samaritano acompanha de perto o seu ato de misericórdia, fazendo múltiplos
gestos contínuos de misericórdia. E se não puder dedicar-se a tempo inteiro, ajuda
e continua a ajudar a instituição ou as pessoas que se dedicam a tempo inteiro
a certas obras sociais que se dedicam às obras de misericórdia. Por vezes,
fazemos uma obra de misericórdia e julgamos que mais nada há a fazer. Em muitos
casos, a chaga social e a injustiça exige um esforço contínuo que vai para além
de uma simples ação. É preciso persistir e não se deixar ficar num bom momento de misericórdia perdido no tempo da nossa história. Quem realmente usa de misericórdia,
compromete-se.
São doze passos que curiosamente é um número bastante
significativo usado muitas vezes ao longo da Bíblia. Jesus escolheu doze
apóstolos e são doze, as tribos de Israel.
Os doze passos do Bom Samaritano complementam-se e são assim como que
pequenos degraus que o levarão a chegar ao patamar da verdadeira misericórdia.
“Felizes os misericordiosos, porque alcançarão
misericórdia.” (Mateus 5, 7)
Jesus diz que quem for misericordioso alcançará misericórdia.
Esta promessa de Jesus é ousada, mas profundamente verdadeira.
Quem pratica a misericórdia alcança a misericórdia não só para os
outros mas também para si mesmo. A nossa ação concreta de misericórdia faz com que haja
de forma real uma verdadeira misericórdia.
Este alcançar da misericórdia, por vezes está conectado ao
facto de também, haver uma paga, nem que seja da parte de Deus para os nossos
atos de misericórdia.
Sim, Deus sempre retribuirá todas as nossas ações de bem muito
para além da intensidade das mesmas.
Mas, independentemente disso, Jesus nos promete algo ainda
melhor.
Quando praticamos a misericórdia, esta se concretiza à nossa
volta naquela situação que antes era uma ferida a sangrar e agora está
restabelecida ou a restabelecer.
E a
sociedade assim vai ficando com mais justiça e paz que irá também nos abraçar e
a todos que nos rodeiam.
É como um plantar de uma árvore que dará sombra e fruto não
só para quem a plantou, mas para todos que por aquela árvore passarem.
Os atos de misericórdia são assim.
O catecismo da Igreja católica no seu nº. 2447, indica-me as
sete obras de misericórdia espirituais e as sete obras de misericórdia
corporais que devem acompanhar a minha vida cristã:
“As obras de misericórdia são as acções caridosas pelas
quais vamos em ajuda do nosso próximo, nas suas necessidades corporais e
espirituais (Cf. Is 58, 6-7; Heb 13, 3). Instruir, aconselhar, consolar,
confortar, são obras de misericórdia espirituais, como perdoar e suportar com
paciência. As obras de misericórdia corporais consistem nomeadamente em dar de
comer a quem tem fome, albergar quem não tem tecto, vestir os nus, visitar os
doentes e os presos, sepultar os mortos (Cf. Mt 25, 31-46). Entre estes gestos,
a esmola dada aos pobres (Cf. Tb 4, 5-11; Sir 17, 18) é um dos principais
testemunhos da caridade fraterna e também uma prática de justiça que agrada a
Deus (Cf. Mt 6, 2-4): «Quem tem duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma,
e quem tem mantimentos, faça o mesmo» (Lc 3, 11). «Dai antes de esmola do que
possuis, e tudo para vós ficará limpo» (Lc 11, 41). «Se um irmão ou uma irmã
estiverem nus e precisarem do alimento quotidiano, e um de vós lhe disser:
"Ide em paz; tratai de vos aquecer e de matar a fome", mas não lhes
der o que é necessário para o corpo, de que lhes aproveitará?» (Tg 2, 15-16) (Cf.
1 Jo 3, 17).
Em resumo eis as quatorze obras de misericórdia:
As sete obras de misericórdia corporais são:
- Dar de comer a quem tem fome.
- Dar de beber a quem tem sede.
- Vestir os nus.
- Dar pousada aos peregrinos.
- Visitar os enfermos.
- Visitar os presos.
- Enterrar os mortos.
As sete obras de misericórdia espirituais são:
- Dar bons conselhos.
- Ensinar os ignorantes.
- Corrigir os que erram.
- Consolar os tristes.
- Perdoar as injúrias.
- Suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo.
- Rezar a Deus por vivos e defuntos.
Em conclusão, Jesus deixa-me ainda esta proposta acerca da misericórdia:
“Ide aprender o que significa: Prefiro a misericórdia ao
sacrifício. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores." (São
Mateus 9, 13)
Etimologia da palavra misericórdia - https://pt.wikipedia.org/wiki/Miseric%C3%B3rdia
Citações bíblicas retiradas da tradução da Bíblia dos
capuchinhos em www.capuchinhos.org/biblia/
Citações do Catecismo da Igreja católica retiradas do site - www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html
As obras de misericórdia foram retiradas do site www.ordem-do-carmo.pt/index.php/oracoes/824-sobre-a-misericordia.html
Citações do Papa Francisco consultadas nos seguintes sites:
Citações do Papa Francisco consultadas nos seguintes sites:
As imagens são reproduções de pinturas de Rosária Vilela - Atelier Gráccio Caetano com o site www.gracciocaetano.com